O Manchester United é considerado, por muitos, um dos maiores clubes do mundo. No entanto, o técnico Alex Ferguson acredita que o time ainda tem muito a crescer. Na atual temporada, os Diabos Vermelhos disputam mais uma semifinal de Liga dos Campeões. Nesta terça, a equipe inicia a luta por uma vaga na decisão do dia 28 de maio contra o Schalke 04, fora de casa. E o treinador só pensa neste título para levar seu clube a um patamar ainda mais alto no futebol europeu.
- Temos que chegar a esse nível. A expectativa de minha parte em relação à Liga dos Campeões é sempre muito grande, porque temos que tentar igualar times como Real Madrid, Milan, Bayern de Munique, Liverpool e Ajax. É neste patamar que temos que estar – ressaltou.
Para conquistar este objetivo, Ferguson aposta muito no talento do jogador que é a grande referência do Manchester United nos últimos anos: Wayne Rooney.
- Um jogador tem que deixar a fase ruim para trás e saber se reinventar. O Wayne está em ótima forma recentemente e ele sabe que será sempre o centro das atenções e que, por isso, tem sempre que jogar bem. Ele tem chamado a responsabilidade e não poderia ser diferente. É ele quem tem que fazer isso – observou o treinador, que conta também com a experiência de Van der Sar para liderar a equipe.
- O Edwin é um dos melhores do mundo e espero que não seja impossível encontrar alguém para o seu lugar no final da temporada. A maneira como ele motivou os jogadores no jogo contra o Everton, por exemplo, foi impressionante. Ele é brilhante – afirmou.
Chicharito não foi uma “aposta”
Elogiado por muitos torcedores, mas também criticado por parte da torcida e da imprensa europeia por não gastar muito em suas contratações, o técnico do time inglês vem ganhando créditos pela aquisição do mexicano Javier Hernandéz. Chicharito foi considerado a “compra do século” pelo craque Wayne Rooney, e Sir Alex explicou o caminho até a conclusão do negócio.
- Contratar não é fácil. Você tem que olhar para a idade do jogador, a posição, tempo de contrato com o time que ele defende, quanto ele vai custar... Analisamos tudo isso. Por exemplo, no caso do Chicharito, tivemos um ótimo trabalho feito pelos olheiros. Eu enviei meu olheiro chefe (Jim Lawlor) à Guadalajara, ele viu o menino jogar pelo seu clube, pela seleção e retornou com um relatório excelente. Então, só tivemos que fazer a proposta – explicou Ferguson,
Ele também deu um panorama sobre como faz para contratar qualquer jogador para sua equipe.
- A palavra final é sempre minha. Converso com o Mick Phelan, meu assistente e o Renee Meulensteen, meu técnico, e tentamos buscar o maior número de informações possível. Em algumas oportunidades, nós mesmos vamos assistir aos jogos. Temos que equilibrar o grupo, nunca deixar ficar com uma idade elevada, e o mais importante: não montamos um time, montamos um clube. E um clube precisa de uma base forte, com jovens talentos – completou.
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